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Emprego do SENÃO - SE NÃO (Prof. Wilson)

Com certeza, você já se confundiu com o senão: é junto ou separado? Essa é uma expressão que causa bastante dúvida, mas, com as dicas abaixo, vai ficar facinho, facinho.

 

Vamos começar com o se (conjunção condicional ou integrante) e o não (advérbio de negação). Como se pode observar, são duas palavras independentes, portanto separadas. Assim:

 

 

Se não for possível vir hoje, avise-me.

 

 

Observe que a primeira oração apresenta uma condição para que a outra pessoa o avise. Para que se tenha certeza, é possível substituir a conjunção se por outra condicional, como por exemplo caso, uma vez que, etc.

 

Caso não seja possível vir hoje, avise-me.

 

Observe que, na substituição, foi necessário alterar a conjugação do verbo.

 

Perguntei aos meus filhos se não gostariam de viajar nas férias.

 

Na frase acima, a primeira oração é a principal e a segunda, introduzida pela conjunção integrante se exerce a função de objeto direto do verbo perguntar.

 

 

 

Há outra situação em que se usa se não, porém nada tem a ver com as conjunções: quando introduz a ideia de incerteza. Vejamos:

 

A maioria dos alunos, se não toda a sala, entregou a pesquisa no dia.

 

José resolveu todas as questões, se não quase todas.

 

 

Um bizu (macete) interessante é substituir por quando não:

 

A maioria dos alunos, quando não toda a sala, entregou a pesquisa no dia.

 

José resolveu todas as questões, quando não quase todas.

 

Outro bizu: excetuando os dois casos acima, todos os outros empregos serão com o “senão juntinho!